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O Hidratante Hydrat-In 72h consiste em uma fração ativa obtida das raízes do ruibarbo (Rheum rhaponticum), padronizado em aponticina, que é capaz de estimular os próprios mecanismos naturais de hidratação da pele. É capaz, de maneira natural, de promover a hidratação cutânea, por um período comprovado de 72 horas.
Concentração de uso
A concentração de uso indicada, com base nos estudos de eficácia é de 1,5%.
Essa concentração pode ser alterada de acordo com a formulação, componentes associados e tipo de pele do paciente.
Indicações e aplicações
Hydrat-in 72h® é indicado para tratamentos faciais e corporais específicos para peles secas, tais como:
- Peles extremamente ressecadas como casos de xerose atópica, psoríase, entre outros;
- Peles sensíveis suscetíveis a alergias com coceira e descamação;
- Peles sensibilizadas por procedimentos médicos e estéticos agressivos;
Pela sua característica natural, também pode ser associado em formulações infantis e qualquer aplicação pré e pós sol, além da manipulação em formulas gerais como:
- Cremes, loções, gel, gel-creme, géis de banhos, leites corporais;
- Xampu e tônicos capilar;
- Maquiagem;
- Linha para cuidado solar – pós-sol e associado à fotoprotetores tópicos;
- Produtos infantis;
- Produtos destinados ao cuidado de gestantes e lactantes;
- Produtos para cuidados faciais e corporais.
Vantagens
- Hidratação por 72 horas;
- Mecanismo de ação natural
- Coadjuvante em patologias que envolvem ressecamento de pele;
- Testado in vivo em braços e pernas;
- Indicado para skin care;
- 100% natural, livre de conservantes.
Mecanismo de ação
A pele possui uma série de mecanismos e estruturas que lhe permite conservar um estado hídrico adequado. Na epiderme o NMF (Natural Moisturising Factor) é o mais importante agente de hidratação. A barreira transepidérmica é composta principalmente por lipídeos intercelulares, responsáveis por reduzir a perda de água e promover assim a homeostase cutânea.
Tanto o NMF quanto a barreira cutânea são provenientes dos queratinócitos durante a maturação progressiva das células de base da epiderme. Ao longo deste processo, os queratinócitos diferenciam-se em sua morfologia, a fim de manter a homeostase e renovação cutânea. Estas alterações devem-se a uma diferenciação celular, responsável por sintetizar proteínas, lipídeos e enzimas necessárias para manutenção da hidratação equilibrada da epiderme.
A pele desidratada se caracteriza pelo aspecto ressecado, áspero, sem luminosidade e proporciona ao indivíduo uma sensação de desconforto e maior tendência ao envelhecimento. Além disso, torna a pele vulnerável a alergias e infecções.
Fatores genéticos, como o envelhecimento e a menopausa, ou a exposição a agressões externas (como o sol, o calor e poluição) perturbam o equilíbrio da pele, provocando secura e desidratação cutânea.
Alguns indivíduos possuem a pele extremamente seca (xerose atópica), e sofrem uma perda de água transepidérmica muito superior a uma pele normal. Os corneócitos neste tipo de pele tendem a descamar mais, e em um curto período de tempo, ocorre a perda de água e aminoácidos os quais desempenham um papel na capacidade de manutenção da hidratação do extrato córneo (Watanabe M., et al, 1991). A fim de amenizar o desconforto, o uso de dermocosméticos específicos, pode melhorar o desequilíbrio cutâneo, promover maior conforto e melhorar o aspecto da pele, mas infelizmente nem sempre resolvem o problema.
As proteínas filagrina e involucrina são moléculas chaves na homeostase cutânea, estão presentes nos corneócitos, responsáveis pelo aumento da coesão dos queratinócitos e a manutenção da fisiologia normal da pele (Jensen JM, 2009).
Filagrina: Barreira e NMF
A filagrina é uma molécula-chave na hidratação da pele. Promove a coesão dos filamentos de queratina que levam a uma correta maturação dos corneócitos, contribuindo assim na função barreira e na coesão estrutural dos corneócitos incrementando a sua resistência (Simon, 1996). Também origina a maioria dos componentes da NMF, um conjunto de substâncias naturais com alta capacidade de retenção de água. Tal é a importância da filagrina, que a sua deficiência ou alteração está associada com problemas como xerose atópica, pele seca, alergias, dermatite atópica e psoríase.
Involucrina: Resistência e coesão do estrato córneo
A involucrina é a principal proteína das células cornificadas do envelope (estrutura polimérica protéica e lipídica, as quais são localizadas abaixo da membrana citoplasmática no exterior dos corneócitos), e se expressa durante a fase terminal da diferenciação dos queratinócitos humanos (Jensen JM, 2009). Tem a função de atuar como um reforço para corneócitos e possui a capacidade de se ligar a lipídeos como ceramidas e ácidos graxos, oferecendo suporte e organização lipídica lamelar à barreira da pele. Desta forma, podemos concluir que a involucrina participa diretamente da função barreira como elemento estrutural chave para dar resistência e coesão ao estrato córneo.
Hydrat-in 72h®
consiste em uma fração ativa obtida das raízes do ruibarbo (Rheum rhaponticum), padronizado em raponticina, que atua diretamente sobre os queratinócitos através da ativação da PPARγ* (Receptores ativados por proliferação peroxissômica) para estimular os próprios mecanismos naturais de hidratação da pele (Chen, 2009). Ele consegue, de maneira natural, aumentar os níveis de involucrina e filagrina com consequente hidratação cutânea.
*Na pele, é possível encontrar três formas de PPAR: PPARα, ß e γ, sendo que a PPARγ é a única especializada na diferenciação dos queratinócitos. Estudos comprovam que PPARs regulam a diferenciação e proliferação celular às respostas inflamatórias e da função barreira da pele (Schmuth, 2008; Feingold, 2011). Outros estudos mostram que os ativadores de PPARγ demonstram efeitos significativos para tratamentos de diversos problemas cutâneos como dermatite atópica e psoríase (Sertznig, 2008; Sertznig, 2011). Além disso, estes ativadores aumentam os níveis de involucrina e filagrina (moléculas chave na homeostase cutânea) em cultura de queratinócitos e in vivo, aceleram a recuperação da barreira, melhorando a homeostase e a permeabilidade da barreira cutânea (Mao-Qiang, 2004).
Eficácia in vitro
1. Avaliação da produção da filagrina e involucrina
O estudo determinou a produção de filagrina e involucrina em queratinócitos epidérmicos humanos mediante citometria de fluxo. As células foram cultivadas em placas com baixos níveis de cálcio (o cálcio estimula as vias de diferenciação), em duas concentrações (5 e 25 ppm) de raponticina (RH) e niacinamida (30µm, controle positivo). Após a incubação de 72hs, as células foram tratadas com anticorpos específicos anti-filagrina e anti-involucrina, que foram então, reconhecidos por um anticorpo secundário que emitia fluorescência.
Finalmente, as amostras foram submetidas por um citômetro de fluxo, que detecta a fluorescência emitida pelas células durante duas determinações:
- Porcentagem de células positivas: indica a quantidade de células oriundas da cultura, que produzem cada uma das proteínas estudadas (involucrina e filagrina).
- Intensidade de fluorescência: refere-se à quantidade de filagrina e involucrina por célula que há nos queratinócitos.
Após o tratamento dos queratinócitos com raponticina, observou-se um incremento estatisticamente significativo dos níveis de filagrina e involucrina, comparável aos níveis alcançados com niacinamida. Houve o aumento tanto da intensidade da fluorescência, como da porcentagem de células que expressam as proteínas.
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